sábado, 27 de junho de 2020



Cont. Salmo 30 (31)
Nos versículos 8 e 9, vimos o Salmista exultar de felicidade, mas de repente, ele se descuida e se fecha em si mesmo; (v. 10-14) sobre ele vem um enxame de fantasmas o Salmista vive momentos de horror; trava uma batalha de morte.

Como se explica a recaída do salmista ... Essa é a condição humana, instável . Há pessoas que são instáveis, mas até mesmos as mais estáveis têm momentos de oscilações.... É preciso aceitar em paz essa característica humana, sem se assustar, sem se lastimar. A estabilidade total, talvez chegue... após de milhares de batalhas...

No v.15, a libertação chega. Incrível!! Com este ato de adoração e esquecimento de si mesmo, abre-se o horizonte, volta a alegria.  O problema consiste em CONFIAR, em depositar nas mãos do Senhor as nossas inquietudes. Enquanto mantivermos os olhos fixos no Senhor, os sobressaltos não voltarão. O libertador é Deus, mas a libertação não será feita por mágica.

No v.16 o Salmista encosta a cabeça no regaço do Senhor e coloca em suas mãos os seu problemas e tarefas, como se passasse para Ele um cheque em branco...

V.17 – “brilhe o teu rosto sobre o teu servo”, quer dizer; o semblante do salmista reflete o Rosto do Senhor: brilha com a liberdade profunda feita de alegria e segurança.

v.18   “desaparece o temor” os malvados descem mudos para o abismo profundo. Quem eram os malvados? Agora se sabe:  nada... ilusões, fantasias...  Quando o Sol brilha nos abismos do homem, desaparecem as sombras.

Os versículos 20-23 descrevem admiravelmente a libertação – vêm dizer que não faltarão obstáculos, mas “aos que a Ti se acolhem (v.20) “ Tu os esconderás no asilo de tua presença”.
É Deus mesmo que nos envolve e cobre. O Pai não evitará que os miseráveis conspirem e lancem flechas, mas não permitirá que quem nele se abriga seja ferido. Por isso, o Salmista já não se se inquieta – está refugiado em Deus (v.22)

Nos versículos finais, o Salmista avança jubilosamente, de vitória em vitória, até soltar um grito de esperança: “sede fortes e valentes, todos os que esperam no Senhor”

sábado, 20 de junho de 2020

SALMOS PARA A VIDA

(baseado no do livro de Frei Ignácio Larrañaga)

Os Salmos não se lêem, se oram.

Os Salmos vivificam  nossa vida de oração, quando  orados  em profundidade.

Jesus e os profetas , os santos e os mártires, oraram com os Salmos.

Nós também podemos fazer isso.

Como nos ensina Frei Ignácio,

Em primeiro lugar devemos nos silenciar e ler o Salmo escolhido lentamente,  identificando toda nossa atenção e emoção com o conteúdo das expressões, dizendo-as com o mesmo tom interior que sentiam os salmistas..

Colocamo-nos imaginativamente no coração de Jesus ,e tratamos  de sentir o que Ele sentia ao pronunciar estas mesmas palavras. 

Com a ajuda do Espírito Santo,  vamos nos identificar com  a disposição interior de adoração  e ação de graças do coração de Jesus, no espírito do  Salmos.